Horas antes de o Banco Central anunciar a primeira redução das taxas de juro do governo Michel Temer, um economista entrou apressado pelo corredor do quarto andar do Palácio do Planalto. Não era mais um. Era Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, nome bancado pelos tucanos para o comando da economia se eles tivessem chegado ao poder nas eleições de 2014.
O que Armínio foi fazer no Planalto? Abordado pelo Os Divergentes, ele não quis dizer. “Estou atrasado. Por onde entro para falar com o ministro Padilha? “.
Armínio não estava na agenda oficial de Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, que aqui e ali tem trombado com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Não era para ser um encontro de conhecimento público. Por isso, é mais instigante.