A equipe econômica quer privatizar de imediato três grupos de empresas estatais que dependem de recursos do Tesouro Nacional para existir. São elas: Infraero, Docas e distribuidoras de energia.
A situação mais grave é das distribuidoras de energia de Alagoas, Ceará, Acre, Amazonas, entre outras, que vêm dando à Eletrobras um prejuízo anual de bilhões.
A venda das Companhias Docas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão e Ceará vai ajudar a cobrir o prejuízo de pelo menos R$ 3 bilhões que é o atual déficit do fundo de previdência dos portuários (Petrus). Para cobrir os benefícios dos aposentados do final do ano passado e de 2016, o Tesouro Nacional teve que fazer um repasse de R$ 324 milhões, dos quais R$ 104 milhões foram apenas para atender os aposentados da Docas de São Paulo.
O Ministério do Planejamento ainda não sabe o tamanho do buraco da Infraero devido à decisão de grande parte de seus servidores de continuar na estatal ao invés de trabalhar com as empresas que ganharam as concessões dos aeroportos de Brasília, Galeão, Guarulhos, Viracópos e Confins. A Infraero, além de perder receitas com as privatizações dos aeroportos, ficou com milhares de servidores que recebem sem trabalhar simplesmente por falta do que fazer. A estatal ficou com a administração de poucos aeroportos rentáveis, como o do Amazonas, Santos Dumont e Congonhas.