O Ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, pediu estudos técnicos para justificar ao presidente da República, Michel Temer, a continuidade do projeto de construção da usina de São Luiz do Tapajós.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) suspendeu em abril a concessão de licença ambiental em abril sob a ótica do componente indígena.
O projeto da usina de São Luiz do Tapajós foi pensado pela Eletrobras como um dos mais ajustados a preservação do ambiente natural e das populações indígenas que vivem nas proximidades das terras que serão alagadas.
Com investimentos de US$ 9,2 bilhões até 2020, a usina terá uma potência instalada de 8,04 mil megawatts, o que permite uma geração média de mais de 6 mil megawatts de energia, suficiente para atender a necessidade de 60 milhões de pessoas da região norte e nordeste.
A Eletrobras contratou uma auditoria independente para fazer um inventário das espécies existentes na região e como seriam afetadas com o enchimento de um reservatório de água 729 km².
Embora o presidente da República tenha dito que só direcionaria recursos a obras que serão concluídas em 2018, Fernando Bezerra Coelho Filho pretende com os estudos mostrar a importância da produção desta usina para atender o aumento da demanda de energia que ocorrerá com a retomada do crescimento econômico.