O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, decide na próxima semana por uma nova modalidade de seguro rural para reduzir os riscos da produção agrícola do país que será bancado, em parte, pelo setor privado.
O ex-ministro da Agricultura, Alisson Paulinelli, vai entregar a Maggi o resultado de um grupo de estudo coordenado por ele que possibilita elevar dos atuais 15% para 30% a proteção do seguro rural com subvenção pública e privada.
Hoje toda a subvenção econômica ao seguro rural é paga apenas pelo Tesouro Nacional (TN). No orçamento de 2016 está prevista a concessão de R$ 741 milhões em subsídios para cobrir em torno de 40% do valor do seguro feito pelo produtor.
A ampliação da proteção para 30% das lavouras implicará em um desembolso do Tesouro da ordem de R$ 1,1 bilhão. Como a PEC 241 faz restrições à ampliação de gastos, a alternativa que deve ser anunciada por Blairo Maggi é de que a cadeia de fornecedores de insumos ou as grandes empresas compradoras da produção ajudem a pagar parte dos custos do seguro, uma vez que são beneficiárias do sucesso do setor agrícola.