O ministro da agricultura no governo de Ernesto Geisel, Alysson Paulinelli, foi nomeado esta semana para estudar mecanismos de financiamento para seguro voltado a frustrações da produção agrícola do país. Paulinelli recebeu do ministro Blairo Maggi a missão de coordenar um grupo de trabalho no Ministério da Agricultura para indicar novas regras de cobertura do seguro rural pelo setor público e privado.
O Congresso já aprovou a criação de um fundo da União com R$ 4 bilhões para cobrir catástrofes, mas este nunca foi regulamentado por falta de recursos. Paulinelli tem defendido que o fundo seja feito com contribuições de todos os segmentos do agronegócio. Os recursos do fundo seriam usados para cobrir prejuízos acima de um certo limite entre as receitas e despesas das seguradoras, quando tiverem que arcar com seguros muito elevados devido a algum grave problema climático.
Embora o Brasil tenha conseguido dominar a tecnologia de produção de grãos mesmo na região mais seca do cerrado, excesso de chuvas ou seca prolongada têm provocado prejuízos irreparáveis aos produtores.
Atualmente a maior parte das operações de cobertura de riscos na agricultura são feitas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR), onde o governo federal paga 50% do valor da apólice. Os outros 50%, em média, são divididos entre o produtor rural e o governo do estado onde é feita a operação.