André Moura apóia relator e Receita em mudanças na repatriação

Dep. Andre Moura. Foto Orlando Brito

O líder do governo, André Moura (PSC-SE), disse a Os Divergentes que apoiará integralmente  modificações  que o relator do projeto de repatriação  de capital de brasileiros no exterior, Alexandre Baldy (PTN-GO), acertar com a Receita Federal.

Em reunião, Alexandre Baldy  e a área técnica da Receita Federal fizeram simulações sobre o impacto das modificações que estão sendo propostas na Câmara Federal.

A Receita ponderou a importância de manter as atuais alíquotas de 15% de Imposto de Renda (IR) e 15% de multa sobre os recursos que devem voltar ao país legalizados. A mudança na legislação implicará na alteração do prazo final previsto em lei para dia 31 outubro. A Receita alerta a importância de que este prazo final não seja depois de 16 de novembro para que a arrecadação de cerca de R$ 25 bilhões possa cobrir despesas previstas no Orçamento da União de 2016. Vale lembrar que os governadores estão contando com uma parcela de R$ 6 bilhões, que é a parte dos recursos do IR do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O Ministério da Fazenda era contra alterações na legislação atual, mas diante da insistência dos parlamentares acabou cedendo à mudança  para evitar qualquer ruído no objetivo maior, que é a aprovação da PEC 241 de cortes dos gastos públicos. De nada adiantaria bater o pé contra a mudança na atual lei e correr o risco de rejeição da PEC do gasto, hoje o principal instrumento do governo de Michel Temer para colocar a economia nos eixos.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).