A agricultura foi o único segmento produtivo do país que teve geração de emprego com carteira assinada em junho, indicando a importância do setor para a retomada do crescimento da economia em 2017.
As informações do Caged divulgadas hoje indicam a geração de 42 733 empregos em 21 estados do país. Já os estados do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Tocantins, Pará e Roraima perderam 3 735 vagas de empregos.
Assim, o setor agrícola contribuiu liquidamente com 38 998 vagas de empregos. Sem esta contribuição da agricultura, o Brasil teria perdido em junho 130 mil postos de trabalho ao invés das 91 032 vagas, como foi divulgado pelo Ministério do Trabalho.
Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro são os estados onde ocorreu a maior geração de empregos. Com o início do plantio da safra, a partir de setembro, deve ocorrer uma ampliação significativa deste mercado de trabalho nas regiões produtoras do sul e centro-oeste.
O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que anda atrás de novos recordes de produção de grãos do país, poderá colher bons resultados de geração de empregos formais no campo. Apenas para lembrar ao leitor: uma parcela significativa dos prestadores de serviços no setor rural não tem carteira assinada.