Depois da ministerial, Bolsonaro devia fazer uma reunião familiar

O deputado Eduardo e o pai presidente Jair Bolsonaro - Foto Orlando Brito

O presidente eleito Jair Bolsonaro deve reunir pela primeira vez seu Ministério completo nesta quarta-feira no CCBB. É uma boa oportunidade para trocar a pauta ideológica e os candentes debates sobre assuntos secundários que dominaram a transição e, quem sabe, mostrar ao país alguns planos concretos.

Bolsonaro e três dos cinco filhos: Carlos, Flávio e e Eduardo

Quem sabe sai alguma pista mais detalhada de como será a proposta de reforma da Previdência do governo? Até agora não ficou claro se o novo governo vai aproveitar parte do projeto de Michel Temer, já em tramitação adiantada, como foi aconselhado, ou se vai recomeçar tudo da estaca zero, o que jogará sua aprovação para o segundo semestre de 2019.

Na reunião, cada ministro será instado a apresentar suas principais metas, e há grande curiosidade também em relação à área social, incluindo aí Saúde e Educação. Sabemos que o Bolsa Família sobreviverá, mas e os demais programas destinados à população mais carente? O que vai acontecer com o Minha Casa Minha Vida? E com o programa de creches? E com a compra de alimentos dos pequenos produtores para a merenda escolar? E com o financiamento estudantil?

Até agora, o governo Bolsonaro ainda é um mistério para muita gente, sobretudo para quem não tem maior interesse na reforma ideológica que parece ser sua prioridade.

Por mais importante que seja essa reunião ministerial, porém, integrantes da transição, inclusive pessoas próximas do presidente, acham que a urgência maior para Bolsonaro neste momento seria fazer, isso sim, uma reunião de família e pedir que 01, 02 e 03 calem a boca e parem de arrumar encrenca.

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