Troca-troca de gaúchos na Secretaria de Cultura do Governo Bolsonaro

A cultura, no Governo Bolsonaro, troca de nome, mas não de origem. Sai um gaúcho, entra outro. O chefe de ambos é, não por acaso, o gaúcho Osmar Terra

O deputado federal e médico Osmar Terra

Troca de gaúchos na Secretaria Especial de Cultura, repartição que faz às vezes do extinto Ministério da Cultura, agora incorporado pelo Ministério da Cidadania, ocupado pelo também gaúcho Osmar Terra, deputado federal pelo MDB.

Sai um pelotense, entra um porto-alegrenses, as duas cidades rivais no Rio Grande do Sul.

O novo secretário, José Paulo Martins, é uma das figuras mais conhecidas do mundo cultural e empresarial daquele estado. Durante muitos anos foi um dos principais incentivadores das artes e dos esportes (especialmente equitação), como diretor do Instituto Gerdau.

Nessa posição, foi o organizador da campanha para a construção do museu e, depois, presidente da Fundação Iberê Camargo. Ainda na área de artes plásticas, foi o presidente da Fundação Bienal do Mercosul, mostra internacional de pintura que se realiza em Porto Alegre com obras de pintores e escultores dos quatro países do Cone Sul.

Deixa o cargo o jornalista e acadêmico pelotense, Henrique Medeiros Pires, também profissional de atuação destacada no Rio Grande do Sul.

Henrique foi chefe de gabinete do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) desde 2016, na gestão de Terra. É graduado em Estudos Sociais pelo Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel – RS), com especialização em formulação de políticas públicas pela Universidade de Salamanca (Espanha). Na UFPel, foi diretor do Departamento de Arte e Cultura e atuou na criação dos cursos superiores de Cinema e Animação e Teatro.

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