O país insone assistiu, no todo ou em parte, aos debates na TV Bandeirantes, na noite/madrugada desta quinta/sexta em oito Estados, entre eles: Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. No Rio, a repetição da mesmice, dos discursos treinados e, claro, da baixaria e troca de acusações que deve ter reinado país agora.
Mas por aqui há uma particularidade. Romário, o grande jogador, o craque que comandou o Brasil na conquista do Tetra, depois senador medíocre, tornou-se como candidato a governador pelo uma figura triste. Não apenas pela chocante fragilidade física que o persegue desde que busca a “cura do diabetes”- chegou a fazer uma interposição ileal, polêmica cirurgia bariátrica -, mas especialmente por vê-lo treinado para repetir os velhos clichês e clinchs da política tradicional.
Desinformado sobre quase todos os assuntos, exceto esporte, recorre à muleta “não entendo disso, mas meu secretário entenderá”. O ex-jogador marrento, como homem acusado por ocultação de patrimônio e não pagamento de pensão alimentícia, é um político perna-de-pau.