Ao ressaltar os avanços do governo que terminou, a oposição consciente àquele que se inicia, e o compromisso com a Ordem Democrática, Mourão encerrou o ano. Ademais, criticou a conduta do ex-presidente de silenciar e jogar a conta para o exército de “um pretenso golpe”, que, na verdade, somente existia na cabeça dos ignorantes ou dos maus intencionados.
Desde a queda do muro de Berlin, há mais de 30 anos, não há um regime militar de direita no mundo. A lambeção de botas, que é o fetiche ainda da turma do Viagra, sobrou para os marxistas nas últimas três décadas.
E agora, quem vai consolar a massa de manobra que tomou chuva na frente de quartéis? Deveriam mandar os incautos que douravam a pílula do golpe, que sabiam que não existiria, para lá para emprestar o ombro pro choro, que é, e sempre será, livre.
O mais surreal disso tudo foi ver um pseudo jornalista, com a boca alugada, de Miami, se pagando de patriota brasileiro. Fosse patriota estava aqui trabalhando para construir um País melhor, e não recolhendo tributos ao Tio Sam de Boca Raton.
Enfim, que tenhamos um ano profícuo de muito trabalho e vigilância para o respeito à coisa pública e à democracia. E quem achar ruim, que se rebele, na forma da lei, sempre, é claro. Mas, se o fetiche de lamber botas continuar irresistível, a Venezuela é logo ali…