José Fonseca Filho
Presente do Ano Novo será o fim de Bolsonaro em outubro
O presidente que pretende se reeleger tem adotado iniciativas trágicas na administração como na conduta pessoal. Segmentos de brasileiros já o rejeitam com asco e decepção, além do receio de uma eventual repetição no cargo. O governo foi desmontado há meses
5,7 bilhões para os candidatos gastarem na campanha eleitoral. Você é quem paga
Congresso aprovou não um fundo eleitoral, mas um rombo eleitoral nas finanças do país
Só agressões. Sucessão não mostra debates construtivos
Entrevistas à imprensa, manifestações em eventos partidários, acontecimentos de interesse político, social ou econômico, para candidatos convidados, vale tudo. Ou iniciativas de mero interesse promocional, com o objetivo de ampliar os contatos com os eleitores
Terrivelmente errado
Não ser apenas evangélico, mas terrivelmente evangélico, daqueles que até podem assustar. E com essa ideia o presidente se divertiu. São cerca de 63 milhões de evangélicos no Brasil, mas nunca foi feita uma avaliação sobre a percentagem de terríveis entre eles
Lula, Daniel Ortega, Angela Merkel e Rosário, a primeira-dama da Nicarágua
A indagação posta por Lula foi uma demonstração de insensibilidade e ignorância política. Angela Merkel permaneceu 16 anos no cargo de chanceler da Alemanha, com o apoio eleitoral majoritário do povo alemão, em função do trabalho por ela desenvolvido
A grande maldade ficou impune
Não houve praticamente punição aos milhares de criminosos, de Portugal e alhures, que assaltaram e liquidaram a alma e a dignidade dos africanos. Os que também sobreviveram aqui a todo tipo de atrocidades, mesmo sendo a maioria da população, seguem tratados com inaceitável desdém
Vai começar mais cedo o carnaval. Cada candidato prepara sua banda
Pelo visto vai haver um bando de candidatos, de vários tipos e espécies, todos num esforço conjunto para confundir mais os eleitores. Só falta, e talvez continue faltando até a data fatal do voto, aparecer um candidato ideal, propositivo, honesto, distante da brigalhada que se anuncia para a campanha
A reforma política, como as outras, continua na promessa
O ministro Paulo Guedes é dos maiores propagandistas da necessidade das reformas, justificando sua formação acadêmica na universidade de Chicago, berço do liberalismo econômico. Mas, na verdade, nunca conseguiu se entender com Bolsonaro
Não se trata de rachadinha e sim de bandidagem da grossa
Todo o clã do presidente Super Zero está sendo investigado pela mutreta com as rachadinhas. O mais recente predador presidiu o Senado e ainda é senador. Todos juram, mas juram mesmo, desconhecer os fatos