Helena Chagas
Aviso da velha política ao navegante Bolsonaro
Tudo indica que Bolsonaro conseguirá avançar na Previdência, que o Congresso dificilmente negará a um presidente recém-eleito. A governabilidade do resto desses quatro anos, porém, não está garantida e vai depender de uma negociação muito mais profunda com o status quo parlamentar - mais cruamente, do toma-lá-dá-cá
Alckmin e Tasso saem do PSDB se houver bolsonarização
Políticos tradicionais estão saindo do aparvalhamento da derrota e preparam uma grande reorganização no quadro partidários depois do tsunami sofrido nas urnas
PCdoB + PCB = ?
A cláusula de desempenho que ameaça dizimar 14 dos partidos que elegeram deputados na Câmara, retirando-lhes o direito ao Fundo Partidário e o acesso à TV, está deixando muita gente sem sono.
Um chanceler, pelo amor de Deus…
A esperança é que, nomeando um chanceler da carreira e com credibilidade junto aos meios diplomáticos, o novo governo coloque agora água fria nessa fervura
Bolsonaro não pode atirar para todos os lados o tempo todo
Presidentes recém-eleitos costumam ser tão fortes que conseguem fazer o Congresso votar até mesmo o confisco da poupança dos cidadãos. Mas isso passa logo.
A eleição acabou, mas o Zap não
O esquema do ex-candidato e agora presidente eleito nas redes continua operando com o mesmo entusiasmo, e agora as mensagens que tinham Fernando Haddad como alvo têm na mira outros adversários
Moro entra na política. Bom para Lula, ruim para a Lava Jato
Muitas águas vão rolar até que se saiba se Moro chegará candidato a 2022. Antes de tudo, ele vai ter que se adaptar aos modos e costumes de Brasília, conviver com os colegas do governo Bolsonaro, com o Legislativo e com o STF - além, é claro, de mostrar serviço no combate à violência e à corrupção
Torcida no PT: vai que é sua, Moro!
As apostas em Brasília são de que Moro dirá "não" a Bolsonaro, e rápido. Quanto mais demorar, mais estará contaminado politicamente pelo convite
Bibi virá na posse de Bolsonaro – ou: diz-me com quem andas…
o que está arrepiando os cabelos da turma do Itamaraty é a forte possibilidade de Bibi trazer na bagagem uma cobrança para que Bolsonaro cumpra a polêmica promessa de, a exemplo dos EUA, transferir a embaixada brasileira de Telaviv para Jerusalém