Carlos Monteiro

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E, não se fez a luz!

Nesta bela crônica, o autor narra o lamento da floresta Amazônica pelo cruel assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips

Nada será eterno

Parece que Dante tinha uma máquina do tempo, veio ao futuro, passou um fim de semana no Brasil. Viu tanto descalabro em um turbilhão de irregularidades misto de falta de educação, cidadania e fiscalização. Leu os jornais do dia, ficou tão escandalizado que resolveu compor a “Divina Comédia”

Cinzas, cinis, gris, gray…

Uma infinidade de nuances nesta mistura encantadora entre o ébano e o marfim, como as teclas do piano que se fundem em tons musicados. Afinal o cinza é uma cor chique. Na arquitetura, na arte ou na fotografia preto & branco ele romantiza

Gentileza gera mais amor por favor

A velha esperança de tudo se ajeitar deve brotar no amor sublime e na partição do pão nosso de cada dia

Tenho andado meio desligado

Com sua inseparável câmera, em busca de novos ângulos, o autor viaja em belíssimos e consagrados cenários e é surpreendido pela diversidade humana

O homem que alimenta e encanta pardais

Em prosa e verso, o Brito do dia a dia. Das singelas migalhas de trigo assado lançadas para o desjejum da passarinhada festeira ao irrecusável convite do anfitrião que se desalojava de seu aposento para alojar o convidado

Ciscando como pinto na farofa de dendê

Achar que popularizar é estar na sujeira, em meio a porcaria é no mínimo vilipendiar, subestimar a inteligência do povo, dos humildes. Pobreza nunca foi sinônimo de sujeira, pobreza nunca foi sinônimo de maus-modos

Noutras expressões e aforismos

Dou arremates à brincadeira como na cantiga “Bailinho da Madeira”, cuja uma das estrofes canta assim: “...Deixem passar esta linda brincadeira/Qu'a gente vamos bailar/Pr'á gentinha da madeira...”, interpretada pela fadista Amália Rodrigues e tantos outros. Desta feita, andaremos cá com expressões e aforismos genuinamente lusos

Salve Jorge!

Todo 23 de abril é dia de Jorge. Salve Jorge, o Santo Guerreiro! Tem toque de alvorada, em clarim, saudando seu dia, tem fogos anunciando sua chegada, tem missa campal, tem bênção, tem bandeirada, tem cavalgada e procissão. Tem festa em um misto pagão e divino com feijoada e samba em sua homenagem