ANALISTAS POLÍTICOS DO BRASIL NÃO SÃO DEMOCRATAS
Imaginem se o voto fosse facultativo no Brasil? Ele não é obrigatório nos Estados Unidos e quando a disputa não é acirrada como nos últimos pleitos a abstenção é de 50% ou pouco mais. Nas eleições em que Trump foi eleito, o republicano fez menos votos que a democrata Hillary Clinton, mas elegeu o maior número de delegados. Trump fez 62,9 milhões de votos e conquistou 304 delegados. Hillary fez 65,8 milhões de votos e elegeu 227 delegados.
Aqui no Brasil, políticos e analistas políticos consideram, pelo que se lê por aí, que eleitos num pleito com menos de 50% dos eleitores indo às urnas representam a minoria. Esta é uma probabilidade nas eleições deste ano. Há os que dizem que esse governo não tem legitimidade, sobretudo considerando ser provável que ele não terá maioria parlamentar. Bom, se ele foi eleito pela minoria e não tem legitimidade nem maioria no Parlamento, não custa nada questionar seu mandato e aprovar um impeachment.
BALELA!! ARTISTAS E JOGADORES NÃO SÃO PRIVILEGIADOS POR PARTIDOS
Cansei! Esses dias li a avaliação das dificuldades para mudanças na política brasileira. Ela foi atribuída a analistas políticos, sendo que um deles era da juventude do PSDB. Um dos argumentos usados, contra a renovação, era de que os partidos privilegiavam as candidaturas de artistas e jogadores.
Nas eleições de 2014, apenas um atleta foi eleito para o Senado: Romário pelo Rio de Janeiro. Artista nenhum. Seis ex-governadores se elegeram e cinco mulheres. Na Câmara, não foi diferente. Foram eleitos dois artistas. Um deles, Tiririca, levou dois de carona. Outro, Sérgio Reis, entrou na aba do jornalista de TV Celso Russomano. Atletas foram dois: Danrlei Goleiro e João Derli.
Os partidos procuram para disputar eleições em sua lista de candidatos: empresários, eleitos 169; sindicalistas, eleitos 61; e, evangélicos, eleitos 63. Artistas e jogadores somente frequentam o imaginário de desinformados e de detratores da política. Estes defensores da mudança defendem coisas do tipo candidatos sem partidos e estão convencidos que é errado os partidos preferirem quem já tem mandato ou que ocupam cargos públicos. Acham que são melhores os que nunca representaram ou fizeram alguma coisa por alguém, por uma categoria ou um segmento da sociedade.