O ex-governador de São Paulo e candidato do PSDB à Presidência da República não compartilha do pessimismo que o cerca. Geraldo Alckmin já deixou claro para todos os tucanos que não vai arredar pé de sua candidatura.
Quanto trata de sua viabilidade eleitoral ele é sereno. Não se preocupa com seus números atuais e dá de ombros quando alguém faz chacota como Jair Bolsonaro por esses dias. Sua avaliação é simples.
Ele vai concentrar sua campanha no sul de Minas Gerais, no estado de São Paulo, e no Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na sua avaliação, se vencer bem nesta região, estará no segundo turno. Ela tem votos para isso.
Sobre o desempenho de Bolsonaro em São Paulo considera que se trata de fogo de palha. Quando o seu time colocar o bloco na rua, a maioria dos que hoje estariam com Bolsonaro vão migrar para sua candidatura.
Movimentos para sua eventual substituição não o preocupam. Ele já deixou claro que não vai abrir mão da candidatura. E mais, seus aliados dizem que substituí-lo vai arrombar o PSDB nas eleições. Como partido vai explicar para os eleitores, que depois de governar São Paulo desde 1995, vetou a candidatura do ex-governador do estado mais importante do país.
Seus assessores dizem que o mote político de sua campanha é pregar que Bolsonaro e o candidato do PT são a mesma coisa: extremistas. Seu desejo de consumo é ir ao segundo turno e disputa-lo contra um candidato de esquerda, Ciro Gomes ou o substituto de Lula.