Cidades estuda programa para reformar 2 milhões de residências de baixa renda

Ministro das Cidades, Bruno Araújo. Foto Orlando Brito

O Ministério das Cidades está fazendo uma engenheira financeira para incluir no Orçamento de 2017 o programa de reforma habitacional que será a marca do governo de Michel Temer, caso seja confirmado no cargo.

O ministro Bruno Araújo pediu estudos sobre a sugestão do governador de Goiás, Marconi Perillo, de que o ministério faça um programa destinado a reformar 2 milhões de residências em 2017, o que envolveria recursos da ordem de R$ 10 bilhões. O programa do governo federal será direcionado à população do Minha Casa Minha Vida e beneficiará famílias com renda de até 3 salários mínimos.

Reunindo recursos do Tesouro e do FGTS, o orçamento do Ministério das Cidades em 2016 é de R$ 12 bilhões, para atender as áreas de mobilidade, saneamento e Minha Casa Minha Vida. Para viabilizar o programa de reforma habitacional, o Ministério das Cidades vai pedir mais recursos no orçamento para o ano que vem, mesmo que o assunto tenha que ser levado ao presidente Michel Temer.

Bruno Araújo quer usar como as reformas habitacionais de Goiás e do governo do PSDB de São Paulo como modelo para o programa.

 

Deixe seu comentário
Artigo anteriorA cartada final de Dilma
Próximo artigoDomingo de confronto na Paulista
Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).