Na semana passada, o presidente Michel Temer recebeu no Palácio do Planalto um grupo de 70 atletas, parte da delegação brasileira que vai disputar as Olimpíadas, a partir do dia 5 de agosto. Tomou a palavra e disse-lhes da importância que terão ao representar o país na mais importante competição esportiva do planeta. Ressaltou que terão também o papel de embaixadores do povo brasileiro.
Cumpridas as reverências protocolares, depois da cerimônia, Michel Temer debruçou-se à parte considerada de alta relevância além da conquista no pódio: a segurança. Diariamente o presidente toma pulso da situação. Fala com os ministros da Defesa, Raul Jungmann, com da Justiça, Alexandre Moraes, e com o general Sérgio Etchgoyen, chefe do Gabinete Institucional da Presidência, componentes do board de segurança do grande evento. A preocupação, obviamente, vai além do clima de tranquilidade oferecido aos atletas estrangeiros, dos jornalistas internacionais e pessoas ligadas intrinsecamente ao esportes, mas também com a multidão de turistas e expectadores que virão ao Rio para acompanhar a competição.
Calcula-se que em torno de cinco bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo estarão de olhos no Brasil, por meio da mídia, das transmissões ao vivo pela tevê, pelos jornais, etc. Assusta aos organizadores os fatos recentemente ocorridos em vários países, como na França, os atentados de organizações terroristas e dos chamados “lobos solitários”. A confiança, porém é que por ser o Brasil um país sem maiores envolvimentos em questões que possam provocar ações desse tipo, tudo saia bem.
Ainda assim, o governo federal, com os estadual e municipal, montou um grande sistema de prevenção contra manifestações que venham perturbar a nornalidade. Em torno de 50 mil homens das forças de segurança — das forças armadas, policias federal e locais, PMs, da Guarda Nacional e outras mais estão a postos.