O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é mesmo daqueles adversários que não tem pruridos.
Se tem que manobrar para retardar as sessões contra ele no Conselho de Ética, ele vai lá e vira a mesa tantas vezes quantas forem necessárias.
Se tem que apressar a votação do impeachment da presidente da República, ele pisa no acelerador sem dó nem piedade.
Se tem que dar algum sinal pró-impeachment ele faz o que for preciso, desde permitir manifestantes se acorrentarem no salão verde a acampamentos no gramado da Câmara.
A última foi nesta madrugada.
Quem conta é o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos coordenadores do impeachment:
“Sabe que horas o Cunha encerrou a sessão? 3h42m. Entendeu? 3-4-2 !”
342 é quantidade de votos necessária hoje para aprovar a abertura de processo contra a presidente Dilma Rousseff.