Ao anunciar seu afastamento da Presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) leu a carta que protocolou na Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Casa.
Na carta ele usa como argumento para seu gesto a necessidade de abrir caminho para o funcionamento da Câmara, “que está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra”, numa alusão ao vice presidente Waldir Maranhão (PP-MA).
Eduardo Cunha atribuiu todo o processo contra ele a perseguições “por ter dado início ao impeachment”.
No final, ao voltar a citar sua saída (por volta dos 4m55s no vídeo), Eduardo Cunha começou a chorar, especialmente mais adiante quando falou de sua família. Disse que sua mulher e sua filha estavam sendo atacadas de forma “cruel e desumana”.
Assista ao primeiro dos acusados pela Operação Lava Jato chorar.