— A China cada vez mais faz parte do futuro do Brasil. Mas que intensificar, queremos diversificar nos relações comerciais.
São palavras de Jair Bolsonaro para seu colega presidente da China, Xi Jinping, após a assinatura de nove atos em diversas áreas de interesse dos dois países, no encontro bilateral que precede a 11ª. reunião do BRICS.
O ministro Paulo Guedes, da Economia, aproveitou a ocasião para anunciar que está em estudos, a criação de uma área de livre comércio entre Brasil e China.
A cúpula de negócios que reúne também a Índia, Rússia e África do Sul, dessa vez acontece no Palácio Itamarati, em Brasília, tem como finalidade integrar e fortalecer as relações das cinco nações em torno da área da economia, ciência e tecnologia, saúde e combate a crimes.
Esta é a segunda vez que Bolsonaro e Jinping se encontram nos últimos 30 dias. No início do mês, em Pequim, quando firmaram acordo de flexibilização de vistos de entrada de chineses do Brasil, e agora, com normas e contratos para importação exportação de frutas, entre outros.
Nessa quinta-feira, juntam-se a Jair Bolsonaro e Xi Jinping, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin; Nerendra Modi, da Índia e Cyril Ramaphosa. Vão reunir-se com autoridades e empresários de seus países para tratar de investimentos mútuos.
Mesmo com o clima de otimismo na economia brasileira, o dólar fechou em alta. Foi a 4 reais e 19 centavos, o segundo maior valor desde o Plano Real.