O candidato Luciano Huck já está em campanha. Suas propostas e sua imagem estão sendo expostas toda a semana na TV Globo. A Justiça Eleitoral deixa correr. Os velhos liberais, Fernando Henrique Cardoso e Jorge Bornhausen, sentem orgasmos.
Os quadros de seu programa na TV procuram vendê-lo aos eleitores como alguém preocupado com os temas sociais. Seu objetivo é disputar votos com a esquerda. Você já assistiu aos quadros dos programas deste pré-candidato?
Num deles, ele seleciona personagens de uma comunidade que esta gostaria de homenagear. Huck já está montando uma ficha de líderes nas comunidades? Nem todos vão para a TV. Mas a lista de símbolos está sendo feita.
“Lar Doce Lar” é uma das propostas de seu programa de governo ou um dos quadros de seu programa (eleitoral) na TV? Imaginem a adoção de um programa nacional favorecendo quem quer reformar ou obter uma casa. É o Minha Casa Minha Vida do Huck.
Isso, sem falar no “Lata Velha” proposta-quadro que beneficia quem deseja reformar o seu carro. Para a juventude, ele tem um quadro em que alunos escrevem desejos que gostariam de realizar. Huck é a fada madrinha.
Ou então, o quadro em que se dá um empurrãozinho para que um pequeno negócio saia do papel. Disposto a criar uma corrente de cabos eleitorais tem o quadro “Ao Mestre com Carinho”, no qual os homenageados são os professores. A lista dos melhores, em cada comunidade local, está sendo levantada.
Não é à toa que Bornhausen disse, estes dias aí, que Huck vai disputar com o candidato da esquerda o direito de concorrer no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro. Para este descendente da velha UDN a direita é quem vai disputar as eleições presidenciais de 2022. Para isso, Huck já tem o apoio da TV Globo, do mercado financeiro, dos defensores da privatização e de toda sorte de liberais.