O Presidente da República, Jair Bolsonaro, está resistindo a recomendação dos médicos que fizeram a cirurgia em seu abdômen para que viaje aos Estados Unidos deitado na cama do avião presidencial.
Bolsonaro disse a eles que sempre viajou sentado nas poltronas. Não gosta de dormir na cama e já manifestou desejo de retirá-la do quarto do avião comprado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Só não mandou desfazer o quarto e retirar a cama para evitar desfiguração da estrutura do avião e pelas despesas que teria com isso.
O cirurgião paulista, Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, e sua equipe estarão em Brasília nesta sexta-feira para fazer uma avaliação geral do quadro clínico do presidente para ver se se o mandatário estará em condições de viajar aos Estados Unidos, assim como repassar cuidados que terão que ser adotados para evitar riscos neste processo de recuperação da cirurgia.
Queimadas e corrupção
Jair Bolsonaro, na abertura da reunião anual da Organização das Nações Unidas (ONU), na próxima terça, 24, em Nova York, deverá ficar de pé em torno de 20 minutos lendo um discurso que está sendo escrito por diplomatas do Ministério das Relações Exteriores.
O discurso deverá responder parte das preocupações de chefes de estado de diversos países em relação às queimadas e à preservação da Amazônia. Bolsonaro está sendo aconselhado a mencionar a corrupção de governos anteriores que, de acordo com esta versão, retirou do País a capacidade de investir na área social e, até mesmo, em manter políticas de combate às ações criminosas de destruição das florestas.
No dia seguinte, Bolsonaro, acompanhado pelos ministros de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, irá a Dallas para uma reunião com empresários e militares do Texas.