Com tantas tragédias em sequência no país, 2019 parece que ficou velho e ainda não chegamos nem na segunda quinzena de fevereiro.
Com tanta dor e sofrimento, até o som dos tamborins que tentam se aquecer para o Carnaval tem soado triste.
A esperança depositada pelos brasileiros no ano que se iniciava, com governo novo e Parlamento renovado, recebeu um choque de realidade.
Primeiro veio a avalanche de lama em Brumadinho, com 165 mortos confirmados e mais de uma centena de desaparecidos, números estes que se somam ao desastre ambiental que sentenciou à morte o rio Paraobeba e causa apreensão diante do risco de afetar o velho Chico.
Uma tragédia que poderia ser evitada, ao que indicam os rumos das investigações.
Em seguida, a morte de dez jovens que sonhavam em fazer carreira no futebol brasileiro, possivelmente por conta de um curto circuito na gambiarra feita para colocar um ar condicionado em alojamentos que não foram autorizados pela prefeitura.
Outra tragédia que poderia ter sido evitada, pelo se apurou até o momento.
Nesta segunda-feira (11), uma falha mecânica levou um experiente piloto de helicóptero tentar salvar a si e ao jornalista Ricardo Boechat arriscando um pouso de emergência em uma rodovia, a poucos metros de um pedágio.
O acaso levou um caminhão a passar pela faixa livre justamente naquele momento e o choque com o helicóptero matou o piloto e Boechat.
Me pergunto se ainda há tempo de salvar o ano e reverter o peso dos primeiros 42 dias do ano.
Torço para que a resposta seja sim…