O presidente eleito Jair Bolsonaro disse que não irá colocar o Exército nas ruas para combater a criminalidade sem amparo jurídico. Acha inadmissível expor soldados a possíveis punições no caso de mortes de bandidos em confronto. A afirmação é uma resposta a um jornalista que lhe indagou sobre o fim da intervenção federal com tropas das Forças Armadas no Rio de Janeiro, que coincide com a época de sua posse.
Pela manhã, Jair Bolsonaro recebeu o americano John Bolton, conselheiro de segurança nacional do governo americano, acompanhado de seu filho Eduardo, deputado federal e do futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O presidente eleito disse que conversaram sobre a criação de condições para negócios entre o Brasil e os Estados Unidos. Disse que ficaria honrado com a vinda de Donald Trump para sua posse. Assessores asseguram o primeiro-ministro de Israel. Benjamin Netanyahu, estará presente em Brasília à cerimônia, em primeiro de janeiro.
À tarde, o presidente eleito deixou sua residência na Barra da Tijuca para e ir à Vila Militar, no Bairro de Deodoro. Acompanhado dos generais Eduardo Villas-Bôas, Comandante do Exército, e Augusto Heleno, futuro Chefe do Gabinete Institucional da Presidência da República, assistiu à cerimônia de formatura e diplomação de capitães da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Sobre a prisão do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, Bolsonaro parabenizou o trabalho da Polícia Federal em mais uma ação da Operação Lava Jato e lembrou que a presença do juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça de seu governo é a afirmação de seu propósito de combater a corrupção.
Nesse fim de semana Bolsonaro tem agenda voltada para formaturas em escolas militares. Deverá ir à Academia de Cadetes de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, e à Academia de Agulhas Negras, no Rio. Aproveitando o trajeto entre as duas cidades, fará uma visita ao Santuário de Nossa Senhora, em Aparecida do Norte.