O governo conseguiu nessa madrugada uma vitória importante no Congresso: aprovou a nova meta fiscal, uma das prioridades da equipe econômica do governo interino de Michel Temer, com autorização para encerrar o ano com déficit de R$ 170,5 bilhões.
Mas foram necessárias 16 horas de sessão do Congresso, com dificuldades dos governistas de manterem o quórum.
Ficou evidente que falta organização entre os líderes da base de apoio ao governo. Falta mais: faltam líderes do governo. No Senado, literalmente. O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), ainda não decidiu a quem indicar. Na Câmara, André Moura (PSC-SE), que foi indicado para líder pelo ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não conseguiu ainda a confiança dos principais partidos governistas, como PMDB, PSDB e DEM.