Há dois anos, em 2018, nessa época, os candidatos à presidência da República estavam em plena campanha. Jair Bolsonaro, que sofrera um atentado a faca quando fazia caminhada eleitoral em Juiz Fora, estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ainda assim, se manifestava pelas redes sociais aos eleitores. Os demais, corriam as ruas em carreatas, passeatas e comícios em busca de votos. E qual era o discurso de cada um? Confira:
Jair Bolsonaro – “Nos últimos anos o PT doou bilhões para ditaduras amigas via BNDES. Seu dinheiro que deveria ser utilizado de forma responsável para nosso crescimento, serviu pra alimentar governos autoritários e antidemocráticos como Cuba e Venezuela, sem nos dar retorno algum. Isso vai acabar!”
Ciro Gomes – “Muita gente querendo ver um Brasil melhor, defendendo um projeto sólido de mudança. Muito obrigado a todas e todos que foram de branco, que levaram rosas, que foram nos abraçar nessa manhã de domingo”.
Fernando Haddad – “A ONU está pedindo julgamento justo para Lula. E se a ONU está pedindo, deve haver boa razão. Os vícios do processo chamaram a atenção de chefes de estado do mundo inteiro”.
Geraldo Alckmin – “O Brasil não pode errar de novo. Não é com populismo, nem de esquerda nem de direita, que vamos recuperar a economia. A situação é grave, o quadro não é simples, mas nós estamos preparados para a pôr a casa no lugar”.
Marina Silva – “Estamos diante de uma situação semelhante ao que aconteceu nos Estados Unidos. Setores autoritários, antidemocráticos e intolerantes querendo influenciar as eleições, abusando do poder econômico, de formas ilícitas para atrapalhar o processo democrático”.
Henrique Meirelles – “Um Brasil mais seguro começa com oportunidades iguais para todos. É preciso promover uma cultura de paz e resgatar a esperança”.
Álvaro Dias – “Reforma tributária, desburocratização e aumento da oferta de micro-crédito. Política de fomento à micro e pequenas empresas, incentivando o empreendedorismo”.
João Amoêdo – “Perder o voto não é votar naquele que não está ainda entre os primeiros colocados nas pesquisas. Perder o voto é votar em alguém que nada ou pouco irá mudar na nossa política e no Brasil. Pense sobre isso”.
Guilherme Boulos – ‘Minha candidatura representa um novo projeto de esquerda”.
Cabo Daciolo – “Tomamos a iniciativa de entrar num propósito de oração e jejum durante 21 dias iniciado no dia 5 de setembro, por entender que só Deus pode dar vitória para a Nação”.
João Goulart Filho – “Sou filho do Presidente João Goulart e além de levar a política a sério, lema da Campanha é retratada pelo slogan Política Séria Tem Nome“.
José Maria Eymael – “Quero priorizar a Educação como vetor fundamental para o desenvolvimento do País, avanço social e cidadania”.
Vera Lúcia – “O Brasil está sendo recolonizado. Nossa economia está nas mãos de um punhado de bilionários, banqueiros e multinacionais. Precisamos de uma 2ª independência!”