Há 15 dias Eduardo Cunha não botava os pés no edifício da Câmara dos Deputados, instituição que presidiu até a data em que o ministro do STF, Teori Zavascki, proferiu decisão de retirá-lo do comando daquela casa do Legislativo, 5 desse mês.
Acusado em processo por ter mentido na CPI da Petrobrás – quando negou possuir contas em bancos da Suíça, e de receber propina por negócios ilegais com a própria Petrobrás – o deputado carioca compareceu à Comissão de Ética para defender-se.
Mal estar desde o início da sessão. Cunha foi o primeiro parlamentar a chegar – pontualmente às 9.30hs – no Plenário II do Anexo da Câmara, acompanhado de seu advogado, Marcelo Nobre. Em seguida, sentou-se ao seu lado o presidente do Conselho que o julga, deputado José Carlos Araújo, que sequer o cumprimentou.
O relator do processo contra Eduardo Cunha na comissão de deputados, Marcos Rogério, já declarou que pedirá a cassação definitiva de seu mandato.
Orlando Brito