Temer fala em austeridade nos gastos e pede investimentos privados para acabar com recessão

Michel Temer recebido com aplausos em sua primeira cerimônia como Presidente no Palácio do Planalto. Foto Orlando Brito

O presidente Michel Temer assume com discurso de austeridade nos gastos em busca do reequilíbrio das contas pública e recuperação dos fundamentos da economia. Convocou setor privado para o papel de principal  protagonista para tirar o país da recessão econômica.

Como exemplo inicial de austeridade, deixou seu governo com 23 ministérios. Falou de seus compromissos de cortes de gastos públicos e anunciou reformas da Previdência e do trabalho, sem que isso implique em perdas de direitos adquiridos dos aposentados e trabalhadores.

Temer quer a parceria público-privada para atrair investimento empresarial em um momento que o Tesouro Nacional está sem caixa para investir em infraestrutura, coisa que foi tentada, sem êxito, no primeiro mandato do ex-presidente Lula.

É uma tentativa de parar o processo de queda livre da atividade da economia e quem sabe contribuir para a retomada do crescimento.

Defendeu a autonomia do Banco Central e a atual política monetária que busca trazer a inflação para a meta, a previsibilidade nas decisões de governo para criar um clima favorável aos investimentos.

Para Temer, compete ao Estado cuidar de áreas como segurança, saúde e educação. O restante será compartilhado com a iniciativa privada, o que significa uma grande mudança de rumo na economia em relação ao que vinha sendo feito no governo de Dilma Rousseff.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).