O presidente Michel Temer fez a primeira reunião ministerial já com os novos dez titulares das pastas deixadas por nomes que vão disputar nas eleições de outubro uma cadeira no Congresso ou aos governos estaduais.
Em seu discurso de boas-vindas, no Palácio do Planalto, Temer recomendou a todos que não se incomodem com críticas: – Esta reunião é para saudá-los e também é um incentivo para que nós prossigamos na tarefa que estamos desempenhando ao longo do tempo.
O presidente disse também: – Não vamos nos incomodar com aqueles que querem dizer não, não pode isso ou aquilo. Nós vamos em frente. Enquanto as pessoas protestam, a caravana do governo vai trabalhando.
O presidente destacou para seu novo ministério o que considera pontos de sucesso da economia em seu governo. Citou o aumento de vagas no mercado de trabalho, a queda dos juros, a diminuição da inflação e a necessidade da aprovação no Congresso da limitação dos gastos públicos.
À tarde, após a reunião ministerial, o presidente embarcou para São Paulo. Vai encontrar-se com advogados que tratam da denúncias contra pessoas de sua proximidade, acusados de participação negócios irregulares no Porto de Santos. E da suspeita de que a esposa de seu amigo Coronel Lima, a arquiteta Rita Fratezi, tenha pago reformas na casa de sua filha Maristela.
Todo alto-escalão do governo estava presente: Alberto Beltrame, Desenvolvimento Social; Antônio de Pádua Andrade, da Integração Nacional; Carlos Marun, da Secretaria de Governo; Dyogo Oliveira, presidente do BNDES; Edson Duarte, ainda interino, do Meio Ambiente; Eduardo Guardia, da Fazenda; Eliseu Padilha, Chefe da Casa Civil da PR; Esteves Colnago, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Eumar Novacki, substituto de Blairo Maggi, da Agricultura; o general-de-Exército Silva e Luna, da Defesa; Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia; Gilberto Occhi, da Saúde; Grace Mendonça, Advogada-Geral da União; Gustavo Rocha, dos Direitos Humanos; Elton Yomura, do Trabalho; Leandro Fróes, do Esporte; embaixador Marcos Galvão representando o chanceler Aloysio Nunes Ferreira; Marcos Jorge, da Indústria e Comercio; Nelson Antônio de Souza, presidente da Caixa; Wellington Moreira Franco, das Minas e Energia; Raul Jungmann, da Segurança Pública; Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil; Rosielli Soares, da Educação; Sérgio de Sá Leitão, da Cultura; Silvani Pereira, interino das Cidades; Torquato Jardim, da Justiça; Valter Casimiro, dos Transportes; Vinicius Lummertz, da Turismo, e Vagner Rosário, interino da Transparência. E ainda o presidente do Banco Central, Ylan Goldfajn.