Os analistas políticos começaram a receber e a interpretar as pesquisas qualitativas feitas pelos institutos brasileiros. Estas apontam quais são os candidatos que mais têm chances de vencer um pleito no qual os eleitores se sentem enganados, extorquidos, desrespeitados e prejudicados.
Estas dizem que os eleitores querem renovação, o novo, mas com a garantia de que ele tenha currículo sólido, carreira de sucesso, algumas qualificações técnicas e sinais de experiência e competência. As pesquisas sugerem que o candidato ideal para ser o próximo presidente precisa ter as seguintes características: Honestidade, integridade, experiência, equilíbrio, bom senso, coerência, coragem para mudar, determinação para enfrentar adversidades, capacidade de impor suas ideias e ter boas ideias.
Para os grupos ouvidos nestas pesquisas, a classe política é responsável pela atual crise, por isso há uma total falta de confiança nas lideranças que desfilaram pelo palco nos últimos 20 anos. Para a população há um vazio de lideranças. Esta leitura predominante, dos dias atuais, indica que é prematuro considerar o que pensam as cúpulas partidárias. Não é prudente tratar como definitivo o que querem candidatos a governador em decorrência de coligações que estão sendo acertadas.
Acontece que estas pesquisas indicam que o novo, que hoje atrapalharia, poderia virar solução para muitos candidatos. Os resultados das pesquisas vão mostrar quem é quem. Neste final de semana, por exemplo, será divulgada pesquisa Datafolha, a primeira com o nome do ex-presidente do STF e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa. Se ele demonstrar viabilidade, o que fará o candidato do PSB em São Paulo, o governador Márcio França? Vai continuar abraçado ao ex-governador, presidente do PSDB e candidato a presidente, Geraldo Alckmin? É preciso levar em conta que ele é um potencial denunciado pelo Ministério Público.
Para os brasileiros, não chegamos ainda ao fundo de poço e, por isso, espera que os candidatos apresentem soluções imediatas para suas aflições. Mas os candidatos precisam passar confiança, sobretudo quanto às medidas e ações que serão adotadas no combate ao desemprego e na melhoria dos serviços públicos de uma forma geral. A falta de credibilidade dos políticos de uma forma geral, indica que haverá maior vigilância para evitar as ciladas da propaganda política, as promessas enganosas e a falta de conexão com a vida real. Os políticos macacos velho estão na mira dos eleitores. Eles dizem que querem viver novos tempos, ao lado de novas personalidades.