Especulações não faltam sobre o destino das eleições presidenciais de outubro próximo. Quem sairá vencedor, quem irá para o segundo turno, quando e para qual partido irá um determinado candidato etc. Mas, sobretudo, quem terá ou não condições legais de concorrer. Uma infinidade de suposições, perguntas, apostas e palpites.
As indefinições aumentam ainda mais agora, diante da crise aberta com a prisão de nomes ligados a Temer. E a hipótese de uma terceira denúncia da justiça contra o presidente.
Não se tem ainda certeza, por exemplo, se o presidente Michel Temer é candidato à sua própria sucessão. E se for, que nome pode ser o seu companheiro de chapa, como vice. Essa possibilidade tem aumentado nos últimos dias em forma de conjectura e realidade, principalmente depois que o MDB publicou nas redes sociais que o ministro Henrique Meirelles irá assinar ficha de filiação ao partido na próxima terça-feira.
É provável que isto aconteça. E se assim for, Meirelles deixará o ministério para cumprir a lei de desincompatibilização. Poderá ser o vice de Temer, mas poderá também lançar-se candidato, ele mesmo, ao Planalto. São muitas indefinições.
Uma coisa, porém, não é dúvida: sua saída da pasta da Fazenda deixa o mercado da economia em alerta e na expectativa de quem o sucederá no cargo. Há apostas nos nomes que vão sucedê-lo: Eduardo Guardia e Mansueto Almeida, que atualmente trabalham com Henrique Meirelles na Fazenda.