O decreto de intervenção federal com uso das Forças Armadas para combater a criminalidade e assegurar a segurança pública do Rio de Janeiro foi apresentado hoje do presidente Michel Temer aos membros dos conselhos da República e de Defesa Nacional, em reunião do Palácio da Alvorada.
A decisão de Temer foi aprovada por unanimidade pelo pelo Conselho de Defesa Nacional. Já no outro, da República, teve duas palavras contrárias, dos representantes dos partidos da minoria, o deputado José Guimarães e do senador Humberto Cosa, ambos do PT. Alegaram que o governo não apresentou justificativas convincentes para a media.
Isto, na verdade, não tem influência prática no decreto porque ambos os conselhos não têm a função de barrar a decisão de um Presidente da República. O executor das medidas é o general Walter Souza Braga Netto que, aliás, não estava presente. O Comandante do Exército, general Eduardo Villas-Bôas quer a aplicação de ações complementares à intervenção, para dar maior agilidade e resultados práticos da operação.
Estavam também presentes, os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, além dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, da Justiça Torquato Jardim, da Fazenda, Henrique Meirelles e os comandantes da Marinha e da Aeronáutica, almirante Eduardo Leal Ferreira e brigadeiro Nivaldo Rossato. E ainda, seis cidadãos brasileiros, representando a sociedade civil.