Depois que o presidente Michel Temer anunciou, na sexta-feira passada, a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, choveram ponderações de que deveria ter ouvido o Conselho da República para que este opinasse e tomasse conhecimento prévio de tal decisão.
Para corrigir o que se considerou uma falha em decorrência da urgência e das circunstâncias do decreto, o governo decidiu fazer nessa segunda-feira, uma reunião do presidente com os conselheiros, no Palácio Alvorada.
Fazem parte desse conselho, os presidentes da República, da Câmara e do Senado. Portanto, Michel Temer, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira. E ainda os líderes da maioria e minoria no Congresso, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, além de seis representantes da sociedade civil.
Não está confirmada a presença do executor das medidas, o general-de-Exército Walter Souza Braga Netto. Mas o presidente Temer convidou para a reunião os ministros da Defesa, Raul Jungmann, das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, e do Planejamento, Dyogo Oliveira para que
Vale lembrar que a medida será levada nessa segunda-feira ao plenário da Câmara e, na terça, para votação no Senado. Caso seja aprovada nas duas Casas do Legislativo vigorará até o dia 31 de dezembro desse ano. O decreto permite ao general Braga Netto ampla atuação das Forças Armadas para combater a criminalidade no Rio de Janeiro.