Foi preso nessa quinta-feira, o deputado federal João Rodrigues, do PSD. O parlamentar é condenado por crimes contra a administração pública, quando era prefeito da cidade de Pinheiralzinho, em Santa Catarina. O Supremo Tribunal Federal, instância que julga réus com foro privilegiado, determinou que ele comece a cumprir de imediato sua pena de cinco anos e três meses em regime semi aberto, aplicada pelo Tribunal Federal Regional da Quarta Região, em Porto Alegre.
O deputado João Rodrigues foi detido pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, após voar de Orlando, nos Estados Unidos, para o Paraguai. O plano de voo do parlamentar, porém, foi visto pelas autoridades como plano de fuga. O ministro do STF, Alexandre Moraes, então autorizou a inclusão de seu nome na lista de procurados internacionais. Em Assunção, foi-lhe negada autorização para desembarcar em solo paraguaio. De volta ao Brasil, foi preso.
Segundo sua assessoria, o deputado fez esse trajeto por considerar ser mais próximo chegar à sua cidade — Chapecó, perto da fronteira do Paraguai com Santa Catarina – estando em Assunção. O processo contra João Rodrigues remonta aos tempos em que era prefeito de Pinheiralzinho, 1999. O Ministério Público Federal o acusa de ter comprado uma retroescavadeira para obras na cidade sem licitação e com preço superfaturado.
João Rodrigues será o terceiro parlamentar com mandato federal preso, assim como seus colegas de Câmara, Paulo Maluf (PP-SP) e Celso Jacob (PMDB-RJ), de São Paulo, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.