O Tribunal Superior Eleitoral acolheu o pedido da defesa da ex-presidente Dilma para adiar a apreciação do processo de cassação da chapa Rousseff-Temer que concorreu e venceu as eleições de 2014.
O advogado Flávio Caetano argumentou que os prazos aplicados para o processo estão equivocados. Deveriam ser os considerados por uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo e não de Ação de Investigação Judicial Eleitoral.
Tanto o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolau Dino, quando o advogado do PSDB, Eduardo Alckmin, apoiaram o requirimento. O próprio relator do processo, ministro Herman Benjamin, concordou com o adiamento.
Ficou decidido também a tomada de depoimentos e oitivas de novas testemunhas como partes complementares do processo. Agora resta definir em quanto tempo o julgamento será retomado.