Conjecturas, opiniões, sugestões, apostas, torcidas, previsões e palpites. Essas serão, com certeza, as palavras que mais se farão presentes nos próximos dias em torno do nome do magistrado a ser indicado para o Supremo Tribunal Federal no lugar do ministro Teori Zavascki, falecido tragicamente na última quinta-feira no acidente com o avião bimotor no mar de Paraty.
A inesperada morte do Doutor Teori é tão cercada de mistérios quanto o desfecho da Operação Java-Jato, da qual era o relator principal no Supremo. Nas notícias da mídia, nas redes sociais e nos papos de mesa as verdadeiras causas e circunstâncias da queda do avião e também suas consequências não fogem das especulações.
Com quem quer se converse o tema é principalmente esse. E não é para menos. Afinal, estava sob o julgamento do ministro Zavascki o destino de quase uma centena de nomes importantes constantes da delação premiada de 77 executivos da empreiteira Odebrecht.
Difícil e imprevisível arriscar futuro preciso para o desfecho do processo à guarda do ministro Teori — e agora do juiz que o substituirá. Igualmente complicado é prever o resultado da perícia do desastre aéreo que tirou sua via e de outras quatro pessoas.