O Tesouro Nacional está fazendo uma auditoria nas dívidas do governo do Rio de Janeiro para definir o volume de recursos e a engenharia financeira que será usada nesta operação.
O que de fato ficou definido entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o governador Luiz Fernando Pezão é que a Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) será federalizada e depois privatizada.
Com a venda da Cedae, o governo do Rio de Janeiro pagará à União as dívidas de empréstimos que deixará de pagar nos próximos três anos.
Enquanto é aprovado este processo de federalização, as ações da estatal podem ser dada como garantia em novos empréstimos junto ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Esta operação bancária emergencial deve envolver entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões, recurso que será usado para regularizar os pagamentos de salários do funcionalismo estadual e pagar dívidas com fornecedores.
O Tesouro está negociando com autoridades cariocas um conjunto de medidas de contrapartida com o objetivo de recuperar o equilíbrio fiscal do Rio de Janeiro, sem o qual não terá segurança de que receberá seus créditos.