O ano de 2016 foi, como todos vimos, um dos mais movimentados da vida política do Brasil. E um dos principais endereços foi o Congresso Nacional. A Câmara e o Senado foi o cenário por onde passou a turbilhão de crises, que resultou, por exemplo, no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Pelo Salão Verde do Parlamento desfilou todo tipo de assunto que foi notícia. Eu mesmo estive diante da fervura, a fotografar o vaivém de personagens os mais variados. Do presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. De ministros, assessores a advogados. De, enfim, parlamentares às comitivas de setores da sociedade.
Porém, com o recesso da Legislativo — que começou pouco antes do Natal e se estenderá até fevereiro — a temperatura ficou bem mais amena. Os grandes temas estão agora à espera da reabertura do Congresso. Uma porção de projetos importantes estão na pauta de votação, aqueles que compõem o conjunto de medidas que o governo considera essenciais para o reequilíbrio da economia. Por exemplo, a reforma da previdência, entre tantos.
As primeiras sessões a serem realizadas assim que os trabalhos forem retomados serão para a escolha dos presidentes das suas Casas do Legislativo. Com o recesso, as articulações se dão longe dos olhos dos jornalistas, mas estão em alta velocidade. O deputado Rodrigo Maia age para continuar à frente da Câmara, mas seus colegas do grupo Centrão tentam eleger um de seus pares. Eunício Oliveira continua favorito para suceder Renan Calheiros no Senado.
Depois do vendaval de 2016 e enquanto o clima de alvoroço não retorna ao Congresso, o Salão Verde é um dos lugares preferidos pelos turistas que visitam a Capital no tempo de férias.