Há versões controversas sobre a origem do coquetel Cuba Libre, bebida popular consumida mundo a fora. Uma delas dá conta de que nos idos 1898, tropas dos Estados Unidos juntaram-se ao exército cubano na guerra pela independência da Ilha contra as forças da Espanha. Um belo dia, o comandante americano E. Russel, para aplacar o calor, fez a mistura de rum, Coca-Cola e limão. Além do sabor agradável, Cuba Libre era também uma alusão à independência de Cuba, então colônia espanhola no mar do Caribe.
Em Miami, onde hoje residem milhares de cubanos exilados anti-castristas, o coquetel Cuba Libre é chamado nos cardápios de alguns restaurantes com o nome de “Mentirita”. Já em Santiado do Chile, Roncola. Ou seja, mistura de rum com coca.
Fidel Castro viria nascer em 1926, portanto 28 anos depois da independência de Cuba e acaba de falecer, aos 90. A morte de Fidel, um dos grandes líderes do século vinte, provoca consternação em milhões de pessoas. Vários chefes-de-Estado e personalidades internacionais se manifestaram com respeito ao líder da Revolução Cubana, que assumiu o poder ao derrotar ao governo de Fulgêncio Batista, em 1959.
Em nome do governo brasileiro, o Itamarati divulgou nota assinada pelo ministro José Serra, declarando que Fidel marcou profundamente a política cubana e o cenário internacional e entrará para a história como uma das lideranças políticas mais emblemáticas da história. Vladimir Putin, presidente da Rússia, tradicional aliada de Cuba, disse que Castro era um amigo importante do Kremlin. Nicolas Maduro, da Venezuela, afirma que El Comandante inspirou e continuará inspirando os rumos de seu país. François Hollande, presidente da França, ressaltou que Fidel era uma figura imponente, que encarnou a revolução cubana, em suas esperanças e desilusões subsequentes. Já Donald Trump, por meio da Internet disse simplesmente: – Fidel está morto.