O senador Eduardo Braga (PMDB/AM), que já foi muito próximo à ex-presidente Dilma Rousseff, anda com seu prestigio em alta no Palácio do Planalto por duas razões básicas: a postura que vem adotando na relatoria do orçamento de 2017 e a vitória do prefeito Arthur Virgílio do PSDB em Manaus.
Mesmo sem ter sido aprovada a PEC 55, que agora tramita no Senado Federal, estabelecendo um teto global para o gasto público, Eduardo Braga está seguindo a risca a ideia de ajustar as despesas ao limite das receitas e do déficit primário de R$ 138 bilhões para o próximo ano. A atitude de Braga tem recebido elogios do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, por entender que a partir de agora caberá ao Congresso Nacional alocar as receitas públicas em despesas demandas pela sociedade, papel que até aqui o executivo tinha um grande protagonismo.
A vitória de Arthur Virgílio, é vista, ainda, pelo Planalto como a consolidação da candidatura de Eduardo Braga ao governo do Amazonas, em 2018, em uma aliança do PMDB com o PSDB. Os dois partidos no Amazonas também combinaram que estarão juntos no apoio ao candidato à Presidência da República for indicado por Michel Temer, ou no caso de que seja ele próprio.