Queda dos preços dos combustíveis ajuda Banco Central a reduzir juros

Pedro Parente, foto Orlando Brito

Com a redução feita hoje dos preços da gasolina e do óleo diesel pela Petrobras e a aprovação da PEC do gasto público, o Banco Central terá novos fatos para justificar a redução das taxas de juros em outubro.

O impacto da redução dos preços da gasolina de 1,4% e do óleo diesel de 1,8% na bomba das distribuidoras, anunciada pelo Presidente da Petrobras, Pedro Parente, levará pelo menos 45 dias para ser captado na sua totalidade pelos índices de inflação.

Na verdade é um gesto simbólico de uma nova política de preços de combustíveis alinhada com o comportamento dos preços internacionais. Como está crescendo a importação de combustíveis a um preço mais barato do que vem sendo praticado no mercado interno, há espaço para redução de preços.

De qualquer forma, passa ao consumidor a ideia de que a economia está entrando nos eixos e dá mais argumentos para Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) dar inicio a um processo de redução das taxas de juros.

A autoridade monetária já vinha observando um movimento de queda dos preços dos alimentos no atacado e varejo, o que tem grande impacto sobre a inflação.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pós graduação em jornalismo econômico pela Faculdade de Economia e Administração(FAE) de Curitiba/PR. Repórter especializado em finanças públicas e macroeconomia, com passagens pela Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Participou da cobertura de formulação e implementação de todos os planos econômicos do país deste o Plano Cruzado, em 1985, ao plano Real, de 1994. Sempre atuou na cobertura diárias das decisões de política econômica dos Ministério do Planejamento, Fazenda e Banco Central. Experiência em grandes coberturas de finanças como das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional(FMI), do Banco Mundial(BIRD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID).