Diante dos indicadores econômicos de que o fim da recessão poderá ser mais longo do que o previsto, o governo do presidente Michel Temer pediu ajuda aos bancos privados e públicos para reduzir as taxas de juros e ampliar as linhas de crédito aos pequenos e microempresários. É que este segmento empresarial tem uma grande importância na cadeia produtiva e na geração de empregos.
Em reunião no Palácio do Planalto, os dirigentes do Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal prometeram ao ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, uma redução média de 30% nas taxas de juros cobradas nas operações de crédito aos pequenos e microempresários.
Cada instituição financeira ficou de definir suas taxas de juros e suas linhas de crédito a partir de amanhã. O governo espera uma aplicação de R$ 30 bilhões, dos quais R$ 10 bilhões seriam do Banco do Brasil e outros R$ 10 bilhões da Caixa Econômica Federal. Caberia, assim, aos outros bancos juntos a oferta de R$ 10 bilhões.
O presidente da CEF, Gilberto Occhi, disse a Os Divergentes que veio oferecer recursos a uma taxa de juros mensais de 1,49%, que seria a menor taxa de mercado, em operações com prazos de até 60 meses e carência para inicio de pagamento, dependendo do perfil do credor. Assista ao vídeo.