O Ministério de Minas e Energia está fazendo estudos para definir novos parâmetros de riscos e viabilidade econômica das usinas hidrelétricas.
A sustentabilidade do modelo de avaliação de riscos de uma usina hidrelétrica é de 5 anos, com ajustes mensais. Uma das principais variáveis é o nível do reservatório de água, o que decorre de problemas climáticos. Se ao longo dos anos chove pouco, o nível vai caindo. E ao contrário quando chove muito.
Os estudos feitos pelo Ministério de Minas e Energia indicam que a decisão adotada nos últimos anos, de se colocar termelétricas em operação no caso de níveis muito baixos dos reservatórios das hidrelétricas, representou custos elevados que poderiam ter sido evitados. Em situações como esta, as tarifas de energia estão sempre em patamar elevado, diante do temor da escassez.
A solução apontada é a de acionar as termelétricas já no estágio de riscos iniciais de queda dos reservatórios das hidrelétricas. O custo da energia das termoelétricas seria bem menor do que em uma situação de crise das hidrelétricas, e estas conseguiriam manter um potencial de energia em suas barragens.
O único cuidado necessário seria o de não errar de mão na hipótese de períodos de chuva mais intensa, o que obrigaria a abrir os vertedouros. Neste caso, a economia iria toda para o ralo.