Nesse fim de semana, Michel Temer completa um mês como Presidente de fato. Foi efetivado à frente da República ao tomar posse em 31 de agosto, no mesmo dia em que o Senado Federal votou e decretou o impeachment de Dilma Rousseff, de quem era vice.
Temer assumiu a principal cadeira do Palácio do Planalto, na verdade, na condição de presidente interino em 12 de maio desse ano, quando o processo de afastamento temporário foi admitido na Câmara, ainda presidida pelo deputado Eduardo Cunha que, por sua vez, teve o mandato cassado em 13 de setembro.
Nos 172 dias na condição presidente, Michel Temer enfrentou pequenas e grandes crises. Teve de abrir mão de ministros. Por exemplo, Romero Jucá, do Planejamento, e Henrique Alves, do Turismo. Com a equipe econômica, liderada por Henrique Meirelles, volta as atenções para o ajuste de contas do país e reequilibrar as finanças. Em todos os seus discursos, Michel Temer destaca a importância da redução do desemprego – que nessa semana, aliás, alcançou o número de 12 milhões de brasileiros – e dos projetos de interesse do governo a serem votados no Congresso, especialmente a reforma da previdência.