Na terça-feira(22), o Senado aprovou projeto do deputado Rodrigo Maia que isenta de impostos os equipamentos e materiais importados para uso exclusivo no exercício da profissão de fotógrafos, repórteres fotográficos e cinegrafistas. O senador Espiridião Amin, relator da proposta, que vai a sanção presidencial, a batizou de Lei Orlando Brito.
Espiridião Amin justificou a homenagem pela contribuição de Orlando Brito que, como testemunha e biógrafo visual da história política brasileira “não tem paralelo — nem em qualidade, nem em quantidade ou em longevidade”. Amin lembrou que Brito cobriu a trajetória de 15 presidentes da República, dedicando a cada um uma “tenacidade única”.
— É um ato de justiça homenagear Orlando Brito, que também retratou o Brasil miúdo e o mundão grande, muitas vezes comigo a tiracolo — relembrou o senador.
O fotógrafo Orlando Brito morreu no último dia 11 de março, aos 72 anos. Nascido em Janaúba (MG), Brito chegou a Brasília ainda criança. Era considerado um dos melhores fotógrafos de política do país, tendo feito trabalhos também nos temas da economia, questões sociais, indígenas, esportes e outros. Também cobriu Jogos Olímpicos e Copas do Mundo.
No dia da sua morte, Brito foi homenageado por vários senadores. Os senadores também aprovaram um projeto de resolução (PRS 4/2022), de iniciativa de José Serra (PSDB-SP), para denominar como “Repórter Fotográfico Orlando Brito” a tribuna de imprensa situada no Plenário do Senado.