Desde o começo da pandemia da Covid, há dois anos, vemos o tratamento negativo que as autoridades federais dão à vacinação da população adulta do país. Agora, com nova variante do vírus a ameaçar todas as faixas etárias da coletividade, continuam no esmero de dificultar a imunização das crianças de 5 a 11 anos. A cada dia expõem argumentos para inviabilizar a ação recomendada pela ciência.
O Brasil está diante de um evidente exemplo de quando as autoridades à frente do principal órgão público da Saúde não respeitam a razão de sua própria existência e não cumprem sua obrigação de proteger os cidadãos. Ao contrário, desdenham o desejo, desconhecem a necessidade, menosprezam o apelo para proteção vacinal. E, sobretudo, tem visão distorcida de seu papel.
O número de mortos pela Covid no país já beira 620 mil. E só não é maior por conta da prevenção que as vacinas oferecem. Imagine o que a Justiça lhes reserva no futuro.