Com os anúncios de que os ministros peemedebistas Eduardo Braga (Minas e Energia) e Helder Barbalho (Portos) entregaram seus cargos hoje, já são nove os ministérios sem comando.
Estes dois e mais Aviação Civil, Casa Civil, Cidades, Ciência e Tecnologia, Esporte, Integração Nacional, e Turismo.
A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pelo plenário do Senado, estava prevista para o dia 10 de maio. Foi adiada para o dia 12. Mas, mesmo assim, faltam apenas 22 dias.
Se a admissibilidade for aprovada, Dilma terá que se licenciar do cargo. Assume o vice, Michel Temer, disposto a fundar um novo governo. Ou seja quem aceitar ser ministro só deve ficar 22 dias no cargo.
O Palácio do Planalto sabe que, a esta altura, não adianta convidar ninguém.
Salvo um remanejamento ou outro, a ideia é deixar os secretários-executivos cuidando das pastas. Naqueles casos em que esses secretários saírem junto com seus ministros, se procurará uma solução interna.
E toca-se o barco.