Para fazer funcionar o “Auxílio Brasil” — programa popular do governo Jair Bolsonaro de distribuição de recusos para populações de baixa renda — o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu num econtro remoto com empresários a “licença para gastar”.
Programa, na verdade, considerado manobra eleitoreira.
A fala sobre furar o teto de gastos da União não teve boa repercussão. Culminou com descontamento do empresariado, investidores, setores do chamado mercado. E o pedido de demissão de quatro de seus principais assessores. A Bolsa caiu e o dólar subiu.
Resta saber até quando Guedes irá concordar com a pressão de Bolsonaro em fazer a qualquer custo o projeto que substitui o programa “Bolsa Família” até o fim de 2022, quando tentará a reeleição para o Planalto.