Após o impeachment, a presidência da República sem Dilma Rousseff. O Palácio Alvorada ontem e hoje

Palácio do Planalto: Quarta-feira, 31 de agosto de 2016, às 8h59m (foto da esquerda); e na quinta-feira, do dia seguinte, 01 de setembro de 2016, às 11h39m. Fotos Orlando Brito

 

Segundo as normas do cerimonial público, é obrigatório que a bandeira de fundo verde e tendo ao centro o brasão da República do Brasil — concebida logo depois da queda império — esteja hasteada onde se faça presente o chefe-de-Estado do nosso país.

Em de dezembro de 2009, o mesmo protocolo passou a determinar que nas repartições públicas brasileiras o símbolo do Mercosul seja hasteado ao lado da bandeira do Brasil. Por isto é que em frente aos ministérios, tribunais e palácios os três estandartes estão lado a lado.

O Brasil viveu nos últimos 110 dias situação sui generis. Com seu afastamento temporário do exercício da Presidência, Dilma Rousseff teve de deixar o Palácio do Planalto, onde se localiza o gabinete de trabalho presidencial, e ficou aguardando o resultado definitivo do processo de impeachment no Alvorada.

Durante esse período cumpriu-se rigorosamente a cartilha do cerimonial público, com a inovação de a bandeira presidencial ser hasteada tanto na residência de Dilma, o Alvorada, quanto no local de trabalho de seu vice, Michel Temer, no Planalto.

Porém, com a decisão do Senado em cassar em definitivo o mandato da presidente Dilma Rousseff, a bandeira que anteriormente sinalizava sua presença como chefe-de-Estado, foi recolhida. É só você reparar nas duas fotos que fiz ontem e hoje em frente ao Palácio da Alvorada.

Orlando Brito

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